
Durante toda a minha vida sempre me lembro de ter animais de estimação!
O meu amor por eles é infinito e é para mim difícil viver sem este tipo de sentimento!
Sempre adorei e adoro os meus animais de estimação…
Sempre fiz de tudo para os tratar bem e cuidar deles o melhor que sei e que posso!
Um amor pelos animais desde a infância!
Quando ainda vivia com os meus pais, todos os animais de estimação que tivemos, sempre estiveram a maior parte do tempo no quintal…desde cabras, um ouriço cacheiro, uma águia, cagados, cães, gatos, ….
Eu sempre dependi do amor que sinto por eles e do que eles sentem por mim…
Nós tivemos uma cadela, chamada “doguita” que viveu connosco 17 anos!
Ela quase que não sobreviveu quando os seus filhotes morreram ainda dentro da sua barriga…
Nós estávamos de férias e ela ficou com a minha avó…
Só que a minha avó não reparou que a bolsa tinha rebentado e quando chegámos os cãezinhos ainda mão tinham nascido e a doguita não estava bem!
Apressámo-nos a levá-la ao veterinário…
Ela fez uma cesariana de urgência, mas ficou muito debilitada, pois os cãezinhos já estavam mortos e já tinha uma infeção enorme no útero!
Ela estava sempre no quintal, mas nessa noite os meus pais deixaram-na vir para dentro de casa!
Passei a noite ao lado dela a ouvi-la gemer e a apanhar o vomitado, pois ela estava doente e eu muito preocupadad com ela!
Tudo valeu a pena, pois a nossa “doguita” sobreviveu a tudo isto e deu-nos o prazer do seu companheirismo, durante 17 anos!
Um amor que continuou após o casamento…
Quando casei vivi durante algum tempo na casa dos meus sogros, que também tinham um quintal!
Eu e o meu marido decidimos comprar o nosso primeiro animal de estimação em conjunto…
Um cão de uma raça pouco conhecida em Portugal, um Presa Canário!
Na altura comprávamos muitas revistas de cães e quando vimos fotos desta raça, ficámos completamente apaixonados!
Fizemos centenas de quilómetros para o ir buscar…
Era inverno, chovia torrencialmente e mesmo sem GPS, conseguimos encontrar o local onde o fomos comprar!
Ele era lindo, exatamente igual às fotos que tinha visto em revistas, e assim que o vi, fiquei rendida…
Decidimos chamar-lhe Apollo!

Fizemos a viagem de regresso a casa, mas o Apollo não gostou muito de viajar e acabou por vomitar…
Levámos o nosso “bebezão” para casa e nessa noite ele dormiu numa divisão à parte…
Ele chorou durante a noite e no dia seguinte quando fomos vê-lo não o encontrávamos…
Qual foi o nosso espanto…
O Apollo estava a dormir dentro do lava-louça!
Foi assim que começou a nossa aventura com este fiel companheiro que, infelizmente, nos abandonou cedo demais!
O Apollo era um cão poderoso e forte e ao mesmo tempo amistoso, obediente, inteligente e um grande e fiel companheiro!
Infelizmente só tivemos o prazer de desfrutar da sua companhia durante 2 anos, pois ao fim deste tempo o Apollo faleceu com uma doença que o debilitou imenso, ao ponto de não conseguir subir uma escada – Leschmaniose visceral!
Desculpa, mas não vou falar aqui desse terrível período, que terminou com a morte dele, pois apesar de já se terem passado 18 anos, não esqueci o que aconteceu e é muito doloroso para mim relembrar tudo isso!
Um novo recomeço…
Durante vários anos não tivemos mais animais de estimação, até que a nossa filha Carolina, que sempre adorou animais nos começou a pedir…
Tivémos vários peixes, uma tartaruga, um hamster, um coelho anão, gatos de rua que acabámos por tratar e acolher, enfim…
Mas faltava proximidade, faltava mais contato, mais interação, faltava outro Apollo!
Inicialmente, eu não concordei em ter novamente um cão…
Ainda por cima, porque agora não havia quintal e, portanto, ele teria que viver connosco dentro do nosso apartamento!
Na altura discuti muito com o meu marido, acerca da vinda do Apollo cá para casa!
Eu não concordava mesmo com a vinda dele!
A nossa filha, a Carolina apoiava o pai irrefutavelmente, afinal de contas sempre quis ter um cão e era agora a sua grande oportunidade de o ter…
No dia 23 de Dezembro de 2018, a Carolina e o meu marido foram buscar o Apollo II…

Não conseguimos colocar-lhe outro nome, precisávamos voltar a pronunciar esta palavra que, em tempos, nos trouxe tanto amor e alegria às nossas vidas!
Desta vez foi um Amstaff (American Stafordshire Terrier) que entrou para a nossa família, com apenas 51 dias de vida!
A viagem de ida foi atribulada, pois desta vez mesmo com a ajuda do GPS não foi fácil encontrar o local onde estava o Apollo II.
A viagem de regresso a casa foi calma e tranquila, pois o Apollo aninhou-se no colo da Carolina, dormiu a viagem inteira, não chorou, nem vomitou!
Eu não os pude acompanhar nesta viajem, mas quando sai do trabalho e cheguei a casa e o vi, rendi-me completamente…
Ele era tão fofo e engraçado, que me apaixonei logo por ele!
Seguiram-se meses de aprendizagem para ele e para nós, pois sem um quintal, tudo era diferente!
O Apollo habituou-se bem a fazer xixi e coco em resguardos que colocávamos no chão, pois até aos 4 meses (altura em que completou a vacinação) ele não saiu de casa!
A partir daí começamos a ir com ele à rua e quando completou 6 meses deixou completamente de fazer as suas necessidades em casa!
Até hoje ele não faz, absolutamente, nada em casa, nem que fique 8 horas sozinho, o que raramente acontece…
Nós vamos à rua com o Apollo, pelo menos 4 vezes por dia (de manhã, à hora de almoço, ao fim da tarde e à noite).
No passeio da noite acabamos por fazer com ele algum exercício físico, pois o seu porte forte e atlético assim o exige!
Em relação à alimentação do Apollo, nós começamos por lhe dar a ração que foi aconselhada pelo seu criador, mas ele enjoava as rações, deixava de comer e começou a ficar com borbulhas enormes, coçava-se imenso e até lhe chegou a cair parte do pelo, na zona dorsal!
Experimentámos várias rações, optando por versões livres de cereais e feitas com ingredientes frescos e livres de OMGs …
Os problemas de pele melhoraram, embora as borbulhas continuassem a aparecer e, de vez em quando, o Apollo rejeitava também a ração…
O Carlos começou a investigar e descobriu uma dieta, designada “Barf” (1), que consistia em imitar a alimentação ancestral dos cães, parentes próximos dos lobos…
Eles alimentavam-se das presas que caçavam na natureza, de alguns ovos, legumes e ervas frescas!
E foi assim que iniciamos esta nova forma de alimentação, que mantemos até hoje, pois queremos o melhor para o nosso amigo…
Acreditamos que esta é a forma mais natural e, portanto, a mais saudável do Apollo se alimentar!
Nós procuramos o que é diferente, porque percebemos que o “normal” não resulta …
Afinal, não se trata apenas da sua alimentação, trata-se de o fazer viver mais e melhor!
Nós queremos muito que o Apollo II fique connosco por muitos e muitos anos…
Este é o nosso maior desejo e tudo faremos para que se concretize!
Descobre este tipo de alimentação e muitas outras dicas nos próximos artigos, na categoria, Cães!
Fica atento!
“É possível julgar o verdadeiro caráter de um ser humano pela forma como trata os animais”
(Paul McCartney)
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