
Entre opções saudáveis, encontramos a Dieta Carnívora vs Dieta Paleo, no entanto qual delas será a melhor opção para ti?
Neste artigo vou detalhar cada uma delas…
Quando se fala em dietas, especialmente, as que destacam o consumo de carne, as opiniões tendem a divergir…
Existem muitas discussões sobre os potenciais benefícios e malefícios do consumo de carne, com argumentos baseados em fundamentos evolutivos, biológicos e éticos.
O que é a Dieta Carnívora?
A Dieta Carnívora Clássica é uma abordagem alimentar, extremamente, restritiva que se foca exclusivamente no consumo de alimentos de origem animal.
Sim, leste bem…
Nesta dieta, apenas comes carne, peixe, ovos e mais alguns produtos de origem animal.
Todos os outros grupos alimentares, incluindo vegetais, frutas, grãos, leguminosas, frutos secos e sementes, são completamente excluídos.
Podes beber caldo de osso e água, mas bebidas como chá, café ou qualquer outra feita a partir de plantas, são desencorajadas.
Esta dieta tornou-se popular, graças ao médico ortopedista Shawn Baker, que acredita que esta forma de alimentação ainda se aproximava mais da forma primitiva, como os nossos antepassados se alimentavam, em comparação com a Dieta Paleo.
Os defensores da Dieta Carnívora afirmam que ela oferece uma série de benefícios, desde a perda de peso, até à regulação dos níveis de açúcar no sangue e ao aumento dos níveis de testosterona!
No entanto, as evidências para suportar estas afirmações ainda são limitadas!
O meu marido acredita piamente nestes benefícios, pois começou a seguir a Dieta Carnívora há cerca de 2 anos e afirma que nunca se sentiu melhor, tanto física, como mentalmente.
Desde então, perdeu peso de forma significativa, o que o fez ganhar mais confiança e energia!
O Carlos está convencido de que a regulação dos níveis de açúcar no sangue foi um dos maiores trunfos desta dieta, pois notou uma maior estabilidade nas suas emoções e nos seus níveis de energia ao longo do dia.
Ele acredita que, eliminar os hidratos de carbono foi a chave para alcançar esse equilíbrio.
Além disso, ele conseguiu um aumento nos seus níveis de testosterona, o que tem contribuiu para uma maior vitalidade e desempenho nas suas atividades diárias.
O meu marido é uma prova viva que a Dieta Carnívora promove a saúde física e melhora o bem-estar mental!
Apesar das evidências científicas limitadas que sustentam todas estas afirmações, o Carlos está completamente seguro de que esta dieta é o caminho certo para ele, partilhando frequentemente a sua experiência positiva com amigos, familiares e no Blog Treino Natural.
Dieta Carnívora vs Dieta Paleo… As Diferenças
Há primeira vista, a Dieta Carnívora e a Dieta Paleo podem parecer semelhantes, uma vez que ambas são ricas em proteínas e pobres em hidratos de carbono, enfatizando a importância de comer alimentos naturais, não processados.
Contudo, existem diferenças marcantes entre as duas, pois apesar da Dieta Paleo encorajar o consumo de carne, ao contrário da Dieta Carnívora, este não é o único elemento no prato.
A Dieta Paleo contempla alguma variedade de hidratos de carbono complexos, tais como batata-doce, abóbora e outros vegetais ricos em fibras.
Por outro lado, a Dieta Carnívora abstém-se do consumo de todos os hidratos de carbono.
Além disso, a Dieta Paleo baseia-se na alimentação dos nossos ancestrais, evitando alimentos que eles não consumiam, como açúcares simples, sal, lacticínios, grãos integrais e glúten.
Esta abordagem assegura uma ingestão equilibrada de nutrientes essenciais, embora, pessoalmente, eu siga uma abordagem mais flexível, denominada Dieta Paleo/Primal, que inclui laticínios.
Eu considero os produtos lácteos, como queijo e iogurte, uma excelente fonte de proteínas e gorduras saudáveis, além de fornecerem cálcio, probióticos e outros nutrientes essenciais.
Portanto, incorporar laticínios na minha dieta tem-me ajudado a manter um regime alimentar equilibrado e sustentável, sem sentir que estou a abdicar de alimentos que gosto e que são benéficos para a minha saúde.
O Consumo de Carne Vermelha
Muitas dietas que incluem proteínas animais têm sido estigmatizadas, especialmente devido ao consumo de carne vermelha.
Alguns estudos, feitos no passado, associaram o consumo de carne vermelha ao aumento do risco de diabetes, doenças cardiovasculares e de certos tipos de cancro.
No entanto, a carne vermelha contém nutrientes muito importantes, como proteínas, vitamina B12, ferro, … Necessários para construir músculos e ossos saudáveis, formar glóbulos vermelhos e ajudar no funcionamento do sistema nervoso central.
A carne também contém creatina e carnosina, ambas benéficas para o cérebro e músculos!
Além disso, uma porção de carne vermelha é uma boa fonte de zinco e selénio, poderosos antioxidantes, que desempenham um papel crucial no metabolismo.
Eu, não acredito na narrativa dos Mídea sobre a carne vermelha, até porque muitos dos estudos realizados, são meramente observacionais e não são randomizados e duplo-cego, o que os torna menos credíveis.
Além disso, muitos dos estudos foram baseados no consumo de carne vermelha, sob a forma de embutidos (presunto, chouriço, paio, …) e não no seu consumo, de forma natural!
Portanto, para mim, o mais importante é a qualidade e a origem da carne que consomes, ou seja, escolhe carne vermelha de alta qualidade, rica em nutrientes essenciais, como vitamina B12, ferro, creatina e carnosina, que são cruciais para a saúde muscular e cerebral.
Eu acredito que a carne vermelha é um componente vital para uma dieta equilibrada e nutritiva!
Benefícios e Desvantagens de Ambas as Dietas
Existem evidências de que a Dieta Carnívora pode ter benefícios extraordinários para as doenças autoimunes, neurodegenerativas e cancro.
No entanto, existem preocupações sobre possíveis deficiências nutricionais, a longo prazo.
Por exemplo, a vitamina C é um componente dietético essencial, envolvido no metabolismo das proteínas e na biossíntese do colágeno e os frutos e os vegetais são as melhores fontes de vitamina C.
Assim, quem segue a Dieta Carnívora poderá precisa de suplementação oral.
De igual forma, o cálcio, importante para a saúde óssea e prevenção de coágulos sanguíneos, também se encontra, em abundância, em frutas e vegetais de folhas verdes, ambos incluídos na Dieta Paleo, mas não na Dieta Carnívora.
Em relação a este assunto, o meu marido acredita que os recetores de vitamina C do nosso corpo competem com os hidratos de carbono…
Portanto, segundo ele, se não consomes hidratos de carbono, a quantidade necessária de vitamina C, é significativamente menor.
Esta é uma das razões pelas quais ele defende a Dieta Carnívora, pois ao eliminares os hidratos de carbono, o corpo consegue utilizar a vitamina C de forma mais eficiente.
Além disso, podes sempre consumir fígado bovino, que é uma excelente fonte de vitamina C e garantes que estás a obter a quantidade necessária desta vitamina, sem recorrer a suplementos adicionais.
O fígado bovino contém grandes quantidades desta vitamina essencial, tornando-o um superalimento dentro da Dieta Carnívora.
Para complementar a ingestão de vitamina C, o Carlos tem o hábito de beber um copo de sumo de limão, sem açúcar, diariamente, ao acordar.
Ele acredita que esta prática matinal fornece a quantidade de vitamina C necessária, contribuindo para a sua saúde e bem-estar geral.
Com esta abordagem, ele sente-se confiante de que está a suprir todas as suas necessidades nutricionais, seguindo a Dieta Carnívora.
O meu marido também consome laticínios, pois considera-os uma fonte importante de cálcio na Dieta Carnívora.
Ele acredita que o consumo de produtos lácteos, como queijo e iogurte, ajudam a garantir a ingestão adequada de cálcio, essencial para a saúde óssea e para a prevenção de coágulos sanguíneos.
Integrando laticínios na sua alimentação, ele sente-se mais seguro de que está a obter todos os nutrientes necessários para manter um corpo saudável e equilibrado, mesmo numa dieta restritiva, como a Dieta Carnívora.
Porque a Dieta Paleo Pode Ser a Melhor Opção
A Dieta Carnívora requer um planeamento muito cuidadoso e, provavelmente, alguma suplementação para evitar possíveis deficiências nutricionais.
Os impactos a longo prazo da Dieta Carnívora ainda são difíceis de determinar, devido à falta de pesquisas.
Por outro lado, a Dieta Paleo garante que recebes todos os nutrientes necessários, sem qualquer necessidade de suplementação.
Uma dieta a longo prazo precisa ser flexível e incluir, tanto alimentos de origem animal, como vegetal, tornando a Dieta Paleo uma opção mais sustentável, para a saúde!
O meu marido tem uma abordagem única para manter a sua alimentação variada e nutritiva, pois ele alterna, entre a Dieta Carnívora Clássica e a Dieta Baseada em Animais (Animal Based Diet), que inclui frutas e mel.
Este método permite-lhe aproveitar os benefícios de ambos os regimes alimentares, pelo que ele segue a Dieta Carnívora Clássica por 21 dias, consumindo exclusivamente carne, peixe, ovos e alguns produtos de origem animal, mas depois desses 21 dias, transita para a Dieta Baseada em Animais durante um ou dois meses.
Durante este período (Dieta Baseada em Animais), ele inclui frutas e mel na sua alimentação, o que lhe fornece uma variedade maior de nutrientes e antioxidantes, sem abandonar o foco nos alimentos de origem animal.
Este ciclo entre as duas dietas permite-lhe manter a flexibilidade metabólica e assegurar que recebe uma gama completa de nutrientes essenciais, sem necessidade de suplementação.
Conclusão
Se estás a considerar qual das duas dietas seguir, é importante que penses nos teus objetivos pessoais, de saúde a longo prazo.
A Dieta Carnívora pode oferecer alguns benefícios a curto prazo, mas as potenciais deficiências nutricionais tornam-na menos viável a longo prazo.
A Dieta Paleo, por outro lado, oferece uma abordagem equilibrada, que pode ser mais sustentável e saudável a longo prazo.
Portanto, experimenta as opções, vê como o teu corpo reage e escolhe o que é melhor para ti!
Adaptação Pessoal às Dietas
Pessoalmente, e inspirada pelo meu marido, fiz uma mudança significativa na minha alimentação.
Quando iniciei a Dieta Paleo, há cerca de 15 anos atrás, 75% do meu prato era composto por vegetais e alguns tubérculos, como batata-doce e cerca de 25% de carne ou peixe.
Eu sempre acreditei nos benefícios de uma dieta rica em vegetais, porque pensava que isso me fornecia a maior parte dos nutrientes essenciais, para uma vida saudável.
No entanto, depois de observar os resultados positivos que o Carlos obteve, ao alternar entre a Dieta Carnívora Clássica e a Dieta Baseada em Animais, decidi fazer uma transição.
Atualmente, 75% do meu prato são produtos de origem animal, onde incluo uma variedade de carnes, ovos, peixe e laticínios e só cerca de 25% são de origem vegetal.
Apostei numa abordagem mais rica em proteínas e gorduras saudáveis!
Esta mudança não só diversificou a minha alimentação, mas também me fez sentir mais enérgica e satisfeita.
Embora ainda consuma alguns vegetais e frutas, os alimentos de origem animal tornaram-se a base da minha dieta.
Esta abordagem permitiu-me alcançar um equilíbrio nutricional que não consegui anteriormente, adaptando os princípios da Dieta Paleo e da Dieta Carnívora às minhas necessidades individuais.
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Espero que este artigo tenha sido útil e informativo.
Boa sorte na tua jornada para uma vida mais saudável!
Com ORGULHO,
Carla Coelho, do Blog Poder e Disciplina!
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